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Notícias do Setor

Na RX Ventures, Renner quer colocar as startups na vitrine Adicionado em 24/05/2022
 
Quando o diretor Guilherme Reichmann escalou Marie Timoner para liderar a construção do corporate venture capital da Lojas Renner, parte dos esforços da varejista de moda para se digitalizar, já sabia o que não queria fazer: aprisionar os empreendedores, afugentando outros gestores de venture capital.

"Essa é a pergunta que mais respondemos. Não é um atalho para M&A barato", diz Reichmann. Um grande fundo de venture capital não entraria em uma startup que estivesse amarrada a um acordo de preferência ou venda do controle com a Renner, por exemplo, o que limitaria seu crescimento.

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As constatações, frutos do diálogos da rotina mensal de Timoner, a head de desenvolvimento de negócios da varejista de moda, com 25 CVCs brasileiros, ajudaram a Renner colocar de pé a RX Ventures, um veículo de corporate venture capital que já nasceu apartado do balanço da varejista. Afinal, a Renner não vai investir sozinha, ao menos inicialmente - a ideia é coinvestir com outros fundos de venture capital que já têm expertise, disse Reichmann.

Estruturado em parceria com a gestora Ahead Ventures, o CVC conta com o compromisso da Renner da investir até R$ 155 milhões. O veículo foi anunciado ao mercado em março e, aos poucos, começou a montar um pipeline de investidas potenciais. A ideia é investir em 10 startups ao longo de quatro anos, com cheques entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões por uma participação de 10% a 20%.

1 de 1 A estratégia de digitalização da Renner passa pelo investimento em startups — Foto: Divulgação

A estratégia de digitalização da Renner passa pelo investimento em startups — Foto: Divulgação

"Já fizemos mais 10 reuniões com os fundos para trocar experiências e acertar reuniões mensais de dealflow. Muita coisa passa pelas mãos de um VC parceiro nosso e, muitas vezes, a startup não está na tese dele, mas pode fazer sentido para mim", conta a executiva, que está na Renner há um ano e meio. Antes, Timoner ocupou um posto parecido na Oracle, cuidando do relacionamento com startups na América Latina.

Na Renner, as startups que interessam ao CVC devem orbitar o ecossistema de moda e lifestyle. No desenho do veículo de investimentos, a varejista definiu cinco verticais de atuação das startups: moda e varejo, ecommerce e marketplace, financeiro, logística e marketing.

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Ao comprar participações, a Renner está adicionando uma forma de relacionamento com o ecossistema de inovação. Essa estratégia da RX Ventures é complementada por parcerias comerciais mais convencionais, como o contrato da varejista com a Stream Shop, para live commerce — depois de testes bimestrais, o serviço passou a ser semanal.

"A Renner quer ser o maior ecossistema de moda e lifestyle da América do Sul. Para fazer isso num momento de mudança de mercado, precisa de inovação e temos certeza que não vamos conseguir fazer isso sozinhos", diz Reichmann.

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Se a startup fizer parte do core business da Renner, os M&As também podem fazer parte da estratégia, como mostra a recente aquisição da Uello, uma logtech que faz os serviços de entrada na chamada last mile. No ano passado, a Renner também comprou o brechó online Repassa. "No Brasil, o tamanho do mercado de segunda mão em 2025 vai ser em torno de R$ 30 bilhões. Para mim, isso é core.", disse o executivo.

Fonte: PIPELINE


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