Criada em 2011, a Kaszek completa 10 anos com mais de US$ 1 bilhão de recursos captados e sete unicórnios no portfólio. Em entrevista o Café com Investidor, Santiago Fossatti, sócio da gestora, explica o que busca em uma startup. Spoiler: não são apenas os números que importam na hora de investir.
Em 2011, os argentinos Nicolas Szekasy e Hernan Kazah, dois cofundadores do Mercado Livre, resolveram se aventurar no mercado de venture capital na América Latina com a criação da Kaszek. Na época, o mato era alto e o capital, escasso. O primeiro a se juntar à dupla foi o compatriota Santiago Fossatti, hoje sócio da gestora.
Dez anos depois, a Kaszek já captou mais de US$ 1 bilhão em cinco fundos e criou a maior coleção de unicórnios da região para uma gestora que investe nas fases iniciais de uma startup. A lista inclui seis unicórnios no Brasil (Creditas, Nubank, QuintoAndar, Gympass, Loggi e MadeiraMadeira) e um no México (Kavak).
“Não vamos atrás de unicórnios, isso é apenas um estágio em uma maratona”, disse Fossatti, em entrevista ao Café com Investidor, programa que entrevista os principais gestores de venture capital e private equity do Brasil, do NeoFeed. “Buscamos equipe incríveis, mercados gigantes e modelos de negócios com muitas defesas, que não sejam fáceis de concorrer quando se está ganhando escala.”
Nesta entrevista, Fossatti explica qual é a fórmula do Kaszek para fazer investimentos e encontrar as próximas startups bilionárias. O segredo? Bem, apenas um spoiler. “Nosso principal trabalho de due dillegence em uma companhia é falar com as referências profissionais dos fundadores. Não é olhar números ou balanços”, afirma o sócio do Kaszek.